SPLENDOUR

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ALBERT BIERSTADT

terça-feira, 12 de julho de 2011

República dos Quadrinhos

República dos Quadrinhos

TERÇA-FEIRA, JULHO 12, 2011

Yujô em Festa na sua 3ª edição

Por Milena Azevedo - GHQ
O Yujô Fest e o Saga de Entretenimento são dois eventos que em suas primeiras edições apenas reuniam os aficionados pela cultura japonesa, mas que acertadamente vem dialogando com outras mídias da cultura pop ocidental, propondo atividades diversificadas e ampliando o público.
E nada melhor do que ouvir em alto e bom som que um evento realizado em Natal dá de dez a zero em muitos eventos de cultura pop de São Paulo. A afirmação partiu do idealizador do Jogo Justo e presidente da ACI Games, Moacyr Alves Jr.
As quase 3.000 pessoas que foram ao PraiaMar Hotel, em Ponta Negra, nos dias 09 e 10 de julho, puderam constatar a seriedade e a organização de todos os integrantes do Complexo Cultural Yujô ao trazer para Natal um evento de grande porte, repleto de convidados bacanas e muitas atrações.
Houve uma pequena demora para a liberação da entrada do público no sábado, dia 09, pois o Juizado da Infância e Juventude exigiu que a entrada de menores de 16 anos só seria possível com a autorização, por escrito, dos pais. Questões legais resolvidas, o evento teve início.
As principais atrações do sábado foram a palestra com os dubladores Wellington Lima (Cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball Z e Naruto) e Tânia Gaidarji (Dragon Ball, xxxHolic e Hunter x Hunter), e o show acústico (com bate-papo) do cantor RodrigoRossi, que levou o público ao delírio ao entoar a canção-tema de Lost Canvas.
Ainda no sábado ocorreram as palestras com os artistas do Projeto 1ª Edição, tendo como destaque a mesa-redonda com Gabriel “Actraiser” Andrade e Wendell Cavalcanti, intermediada por Miguel Rude, sobre como trabalhar no mercado norte-americano. E, concomitantemente, estavam sendo exibidos diversos animes em Full HD, workshops de origami e japonês, exposições de Cloth Myths (bonecos e cenários dos Cavaleiros do Zodíaco), das HQs do Projeto 1ª Edição e de boardgames da coleção particular de Tendson Arthur, torneios de Magic The Gathering, vários campeonatos de games e concursos de animekê, cosplay e desenho estilo mangá, esse último coordenado por Giovana Leandro.
No domingo, a expectativa era a palestra do simpaticíssimo Moacyr Alves Jr, sobre o Jogo Justo. Moacyr elogiou o esforço do Thiago PS3, da Ong Dreams of Magics, pelo sucesso das duas etapas do Jogo Justo em Natal, bem como a organização do Yujô Fest (já adiantando que a ACI Games apoiará a realização da quarta edição do evento). A fala do Moacyr, como ele informou no início, foi mais um puxão de orelha para tentar acabar com a “síndrome do desgraçadinho”, tão comum entre os brasileiros. Ele enfocou os ideais da Revolução Francesa e da sua principal liderança, Robespierre, que mobilizou os franceses a ir à rua e derrubar o Rei Luís XVI, mostrando que a gente deve correr atrás de algo em que acredita, procurar se informar o máximo possível sobre o assunto e assim abrir os olhos dos outros para a viabilidade de colocar nossas ideias em prática. Moacyr também falou sobre sua trajetória até criar a ACI Games e disse que irá propor à Sony que o jogo dos Cavaleiros do Zodíaco, para PS3, ganhe uma versão dublada em português por seus dubladores e cantores oficiais; e, claro, a plateia ficou eufórica e apoiou a ideia. Depois Moacyr fez uma comparação entre os custos da produção de Jurassic Park II e GTA IV, fazendo ver como o mercado de games é lucrativo e tem potencial para crescer ainda mais. Aproveitou o ensejo para parabenizar a escola de desenvolvimento de games, Gracom, que acaba de chegar a Natal. Para finalizar a palestra, Moacyr mostrou os números das duas etapas do Jogo Justo, provando que todo mundo quer comprar jogos originais, mas com preço justo, e falou sobre os projetos sociais que a ACI Games vem apoiando e os países e as empresas com os quais vem fechando parcerias.
Sem tempo para responder perguntas, pois seu voo estava próximo de sair, Moacyr deixou o palco, que logo em seguida foi ocupado pelos dubladores Wellington Lima e Tânia Gaidarji, e pelo cantor Rodrigo Rossi, que novamente interagiram com a plateia, imitando os personagens preferidos do pessoal e convidando todos a cantar as músicas dos animes. Daí pra frente foi só curtição com as bandas de J-Rock, Black Tie e Kaiji.
E o dia seguiu com diversos cosplays pelos corredores do PraiaMar Hotel, com o resultado do concurso de desenho estilo mangá, workshop sobre técnicas de desenho, apresentação e workshop de karatê, mais palestras com os artistas do Projeto 1ª Edição e do Clube do Livro do RN, e animes em Full HD, videogames e boardgames à vontade.
O Yujô Fest merece os louros que vem recebendo, pois em sua terceira edição mostrou a que veio. E fez história.

Cartazes para o Yujô Fest III

Por Joseniz
Como já devem saber, participei do Yujô Fest III como representante daABAS e Autor em Crise durante os dias 09 e 10 de Julho. Para o evento elaborei cartazes para divulgar a revista Luz nas Trevas: Autor em Crise. Um deles é uma variação do cartaz que fiz quando estive na Comic House em Maio e os outros dois são divulgando as histórias principais da revista. Isto me lembrou que, depois de todo este tempo que passou, ainda não divulguei oficialmente a minha revista aqui em Natal apesar das revistas terem alcançado êxito nas vendas e na crítica. Em breve inicio finalmente a divulgação das revistas por aqui e as poucas edições que estão nos pontos de venda estarão ao alcance de pessoas que desconheciam a sua existência. Confiram abaixo os cartazes que elaborei exclusivamente para o Yujô Fest III:

Traços pioneiros

Por Diário do Nordeste
Biografia de Angelo Agostini e coletânea do personagem Garra Cinzenta recuperam momentos cruciais da história da nova arte no Brasil, país com vocação antecipatóriaA história dos quadrinhos é um território disputado, à moda antiga, por candidatos a fundadores disso e a pioneiros daquilo. Os norte-americanos, claro, reivindicam a criação da linguagem, com seu personagem Yellow Kid, de 1895, tendo que enfrentar argumentos e provas irrefutáveis dos alemães e dos suíços. A novidade nisso é saber que o Brasil também seu ás na manga.

E é aí que reside a natureza paradoxal dos quadrinhos nacionais. É inegável que as HQs brasileiros vivem, talvez desde sempre, em permanente crise (estética, de identidade e financeira). Da mesma forma, é quase impossível questionar nossa vocação para o pioneirismo.

"Angelo Agostini", de Gilberto Maringoni, trata do marco zero desta estranha vocação de se antecipar. O artista que dá título à obra é um italiano, que radicou-se no Brasil ainda adolescente e fez carreira na imprensa carioca e paulista, na segunda metade do século XIX. Só que chargista tinha também dotes de contador de histórias. Com os personagens Nhô-Quim e Zé Caipora, criou o que historiadores consideram a primeira HQ, ainda em 1869, portanto, pelo menos 26 anos antes do marco zero proposto pela tese norte-americana.

A pena afiada
Em 2009, Angelo Agostini (1843-1910) havia ganhado um estudo vigoroso, que o interpretava como satirista - "Poeta do Lápis: sátira e política na trajetória de Angelo Agostini no Brasil Imperial (1864-1888)", de Marcelo Balaban. O livro de Maringoni tem o recorte mais abrangente. Investiga a produção do artisa não apenas a partir de seu significado, mas da maneira como produzia.

Como em boa parte dos estudos sobre a atuação do italiano, a condição de pioneiro das HQs é deixada de lado (afinal, a discussão fede a uma historiografia caduca). Contudo, ao apresentar a trajetória de Agostini, no contexto das transformações da chamada imprensa ilustrada (onde o texto era adereço de imagens, em geral, críticas de natureza política), o autor dá pistas dos elementos que possibilitaram a aparição de uma nova linguagem, composta de traços e letras, que viria a ser chamada de HQs.

O herói pulp
Ouro registro da agilidade com que o Brasil respondeu ao imperativo dos quadrinhos é "Garra Cinzenta". Álbum de luxo editado pela Conrad, ele reúne as aventuras completas do Inspetor Higgins para frustrar os planos do misterioso Garra Cinzenta e seus comparsas, a Dama de Negro e o androide Flag. Publicadas entre 1937 e 1939, em "A Gazetinha", periódico do jornalista Cásper Líbero, as histórias recriavam o universo noir das narrativas policiais norte-americanas, que chegam ao público através do cinema e de quadrinhos.
É curioso que, neste caso, o Brasil tenha pegado rápido o espírito da coisa. Afinal, o Garra Cinzenta trazia elementos que se tornaram célebres em clássicos como O Sombra, Dick Tracy e Batman (em seus primeiros e detetivescos anos). O volume só não desfaz o mistério: quem seria o autor Francisco Armond, criador das histórias do volume, que se escondia por trás deste pseudônimo.

Quadrinhos Garra Cinzenta Francisco Armond e Renato Silva
Conrad
2011
128 páginas
R$ 39,90

História Angelo Agostini Gilberto Maringoni
Devir
2011
256 Páginas
R$ 39,50

DELLANO RIOSEDITOR

HULK é católico e foi coroinha quando criança

O Hulk como um padre católicoPor Beto Potyguara
Para aquela galera que não tem o que fazer e vive procurando mensagens subliminares onde não existe e pensa que em tudo existe uma mão satânica do mal por trás ou uma conspiração internacional a cada fungada de um nariz resfriado. Eu recomendo umapágina da net que dedica-se a estudar a religiosidade dos super-herois. Dá pra acreditar? Pelo meu inglês surrado, desnutrido e desidratado, o que pude absorver por alto é que me parece que o HULK é um dos aspirantes a PAPA nas próximas Olimpíadas Católicas de 2016, que serão realizadas no Rio de Janeiro... se não foi isso, foi algo bem parecido. Fique agora com um trecho do texto original:
Robert Bruce Banner, geralmente conhecido simplesmente como Dr. Bruce Banner, é o alter-ego do Hulk, um popular personagem da Marvel Comics. (Na série de TV live-action, o nome do personagem foi "David Bruce Banner", e ele passou pelo seu primeiro nome, "David").
Esta página apresenta algumas das provas concretas que estabelecem que Bruce Banner na linha Ultimate Marvel e na série de TV eram católicos. Os caracteres finais sempre tiveram a mesma filiação religiosa como os personagens principais, o que sugere fortemente que o alter ego do "Hulk" é católico também.
Obs: impressionante! Notícia extupenda, surpreendente e fantástica! Não sei como consegui viver até agora sem essa informação?! Agora vou mijar... (Bp)

Não entendo a razão de tanta implicância com a ARGENTINA

clique para ampliar
Essa SELEÇÃO por exemplo, me parece digna de elogios e aplausos!

Tanto indo como vindo!

LEVADOS DA BRECA!

Por Beto Potyguara
O grande achado do mês foi esse site nacional que proporciona a galera várias versões infantis (versão levados) de personagens dos comics e celebridades da cultura pop em geral. Os Levados da Breca é mantido pelo o WES e já tem 4 anos de estrada. É muita traquinagem para ser conferida e curtida. Selecionamos algumas (guti-guti), mas dê uma passada por lá com calma e curta toda a galeria. Você vai voltar a se sentir uma verdadeira criança.

Reforçando: Curitiba recebe Convenção Internacional de Quadrinhos

Por Jornale

Gibicon acontecerá de 15 a 17 de julho em vários espaços culturais

Curitiba recebe de 15 a 17 de julho a Gibicon n°0 – Convenção Internacional de Quadrinhos de Curitiba – evento inédito no sul do país. Para estes três dias estão programadas palestras, oficinas, lançamentos de livros, sessões de autógrafos e exposições com a presença de artistas gráficos do Brasil, Argentina, Itália, França e Alemanha. Todas as atividades são gratuitas e acontecerão no Memorial da Curitiba, Solar do Barão, Sesc Paço da Liberdade, Instituto Goethe, Aliança Francesa, Instituto Cervantes e Joker’s Pub.

No dia 14 ocorre o pré Gibicon, no Instituto Goethe, com a abertura da exposição Die Evolution in Bilden (A evolução em imagens), e a presença de Jens Harder, conhecido por sua inovação na linguagem dos quadrinhos e premiado em Angoulême 2010 pelo HQ Alpha. A festa de abertura da Gibicon será no dia 15, a partir das 21 horas, no Joker’s, onde também será aberta a exposição do desenhista brasileiro Joe Bennett, que fará uma sessão de autógrafos.

Entre os destaques da Gibicon nº0 estão os quadrinistas internacionais Fabio Civitelli, Hervé Bourhis, Lucio Filippucci e Salvador Sanz. Vinte dos principais autores brasileiros estarão presentes, entre eles Lourenço Mutarelli, Fábio Moon e Gabriel Bá. Há também espaço de destaque para Seto – o Samurai de Curitiba, e os quadrinhos curitibanos.

A Gibicon é uma prévia das comemorações dos 30 anos da Gibiteca de Curitiba, que acontecerá em 2012. “Os artistas presentes na edição zero da Gibicon farão uma amostra do que planejamos para o ano que vem. Agora será uma convenção curta que fará de Curitiba a capital mundial dos quadrinhos. Buscamos valorizar os artistas locais ao mesmo tempo que programamos trazer os internacionais, promovendo o intercâmbio profissional e intelectual”, disse o coordenador e curador artístico do evento, José Aguiar.

A curadoria da Gibicon fez também parceria com o Festival Internacional de Quadrinhos de Roma - Romics. O diretor do Festival de Roma, Luca Raffaelli, estará em Curitiba para falar do mercado europeu de quadrinhos e, especificamente, dos quadrinhos italianos, junto com Tommaso D’Alessandro, que é agente de quadrinhos e estará olhando portfólios para revelar novos talentos.

Wolverine ganhará minissérie ligada a Fear Itself

Por UHQ
Fear Itself - Wolverine
Wolverine será a estrela da minissérie Fear Itself - Wolverine, revista que está diretamente ao crossover em andamento no Universo Marvel.
A minissérie terá três partes, roteiro de Seth Peck e arte de Roland Boschi. Daniel Acuña desenhará as capas.
Wolverine e sua namorada, Melita Garner, terão que se esforçar para sobreviver ao evento Fear Itself, que está se desenvolvendo em Nova York. Além das forças asgardianas envolvidas, a dupla enfrentará Strike, um grupo de mercenários ingleses.
Fear Itself é um enorme crossover envolvendo a maioria dos personagens da Marvel Comics, no qual Sin, a sucessora do Caveira Vermelha, libera poderosas entidades asgardianas que possuem heróis e vilões em busca de vingança e destruição.
Fear Itself - Wolverine

Oficinas e outras atividades marcam o mês de férias em Belo Horizonte



Por UHQ -12.07.11

FIQAproveitando o período de férias escolares, durante todo o mês de julho, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio daFundação Municipal de Cultura, promove oficinas nos Centros Culturais e Bibliotecas Públicas da PBH, ministradas pelos quadrinhistas Chantal Herskovic e Vitor Cafaggi, e por Samuel Medina.
As inscrições, que já estão abertas, são gratuitas e podem ser feitas por telefone ou pessoalmente no local de realização de cada oficina.
Além das oficinas, no dia 30 de julho estão agendadas outras duas atividades - Conversa em quadrinhos eClube de Leitura -, que acontecem na Gibiteca Gobbo da Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte.
Estes eventos dão sequência ao "aquecimento" para o próximo FIQ - Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte.
Interessados em participar podem conferir outras informações clicando aqui.
CONTAGEM REGRESSIVA: FALTAM 3 MESES E 4 SEMANAS


Messias de Mello e o Espiritismo traz HQs baseadas na obra de Chico Xavier

Por UHQ - 12.07.11

Messias de Mello e o Espiritismo
A obra de Chico Xavier foi imortalizada por intermédio da literatura. Mas outra arte também propagou os ensinamentos e os exemplos do grande médium: as histórias em quadrinhos.
Esses trabalhos foram publicados no Anuário Espírita doInstituto de Difusão Espírita. São seis adaptações de contos de Hilário Silva, dos livros Almas em Desfile e A Vida Escreve, psicografadas por Chico Xavier e Waldo Vieira.
As histórias foram publicadas entre 1964 e 1968 e foram adaptadas e desenhadas por Messias de Mello. Um trabalho desconhecido para a grande maioria dos admiradores do artista.
Chico Xavier e o Espiritismo (formato 14 x 20 cm, 80 páginas, R$ 12,00) reproduz seis histórias em quadrinhos, 20 ilustrações e traça um perfil detalhado de Messias de Mello.
A organização da obra é de Worney Almeida de Souza. O título é um lançamento da editora Marca de Fantasia.

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